Em meio às crescentes preocupações geradas pela previsão de uma pronunciada estiagem em território amazonense na atualidade, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) vem enfatizando a urgência da adoção de abordagens inovadoras visando a minimização do impacto sobre a produtividade dos trabalhadores da terra. A compostagem e a mecanização emergem, portanto, como práticas de destaque neste cenário, oferecendo soluções concretas e preventivas à problemática das queimadas.
Portanto, a transição para métodos de cultivo mais sustentáveis, como a mecanização, revela-se não só como uma alternativa eficaz, mas também ecologicamente responsável. Abandonando assim, o tradicional uso de queimadas para o preparo de solo, esta técnica emprega maquinário agrícola, marcando um avanço importante no combate às práticas prejudiciais ao meio ambiente. Para disseminar tal prática essencial, o Estado tem intensificado seus esforços na promoção de cursos de capacitação agricultura e iniciativas de fomento na aquisição de maquinário por meio de projetos de crédito rural.
“Importa ressaltar que a mecanização desempenha um papel fundamental na redução da necessidade do uso do fogo, contribuindo substancialmente em todas as etapas produtivas do segmento agropecuário, incluindo o preparo do terreno, plantio e a colheita”, enfatizou Anecilene Buzaglo, técnica da Gerência de Produção Vegetal (GPV).
Ademais, a prática de compostagem apresenta-se como uma estratégia promissora, utilizando resíduos orgânicos como folhas, capim e sobras alimentares na criação de um adubo natural que beneficia o solo. Essa tática é igualmente reconhecida por sua eficácia na prevenção do alastramento de queimadas, usualmente mais frequentes durante períodos de intenso calor.
Essencialmente, a compostagem é percebida como uma técnica de reciclagem e manejo de reinventar os restos orgânicos. “O sucesso neste método depende crucialmente do gerenciamento de determinados aspectos chave, incluindo a umidade, temperatura, aeração e a composição de nutrientes”, detalhou Mario Ono, gerente de Apoio à Produção Orgânica (Geapo).
Este procedimento, quando alinhado a práticas agroecológicas como o emprego de biofertilizantes, cobertura vegetal, adubos verdes e sistemas agroflorestais, habilita os agricultores a cultivarem sem recorrer à queima, ressaltando a importância dessa abordagem integrada para um desenvolvimento sustentável no setor.
A compreensão e a implementação dessas iniciativas são passos fundamentais para garantir a continuidade das atividades agrícolas na região, colaborando com o meio ambiente e as comunidades locais diante dos desafios impostos pelas alterações climáticas.
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