Empresária Maria do Carmo Seffair Gera Polêmica ao Questionar Infraestrutura em Manaus
Manaus – A empresária e ex-candidata a vice-prefeita de Manaus, Maria do Carmo Seffair, parece estar em busca de atenção, mesmo que isso implique relembrar seu passado controverso. Recentemente, em um vídeo divulgado nas redes sociais, a proprietária da Faculdade Fametro expressou sua indignação sobre um buraco em uma rua do bairro Vieiralves. Ela questionou o destino dos recursos arrecadados com o IPTU, enquanto omitia que ela mesma não paga o imposto.
“Olha aqui o estado dessas ruas. Aí você se pergunta: Onde que tá o dinheiro que a gente paga de IPTU?”, afirmou, apontando para um buraco próximo à sua instituição. No entanto, ao fazer essa crítica, Maria do Carmo negligenciou um ponto importante, sendo revelada nas redes sociais. O blogueiro Moisés Dutra não hesitou em acusá-la de distorcer os fatos e ocultar sua própria responsabilidade.
Dutra rebateu as acusações, esclarecendo que o buraco mencionado por Maria do Carmo não era culpa da Prefeitura, mas sim da Águas de Manaus, responsável por obras na área. Ele explicou que a Prefeitura já havia realizado o asfaltamento, mas a empresa de saneamento danificou a pavimentação durante reparos. “Isso aqui não é culpa da Prefeitura, mas da Águas de Manaus, que destrói o trabalho da Prefeitura. Se a senhora [Maria do Carmo] quer ser honesta, a senhora deveria falar a verdade”, declarou Dutra, em um vídeo de resposta.
A Contradição da Empresária
A polêmica não se resume apenas ao buraco na rua, mas também à razão pela qual a empresária está sendo cobrada sobre sua própria “falta de cuidado”. Durante a campanha eleitoral de 2024, foi revelado que Maria do Carmo possuía uma dívida milionária de IPTU, tornando sua crítica sobre o imposto, no mínimo, contraditória. Afinal, a empresária que questiona os buracos nas ruas de Manaus, tem um “buraco” maior a resolver: sua dívida milionária.
Além disso, se Maria do Carmo realmente quisesse resolver os problemas de infraestrutura de Manaus, poderia começar pelas falhas em sua própria gestão. Recentemente, um deslizamento de terra em um terreno de sua propriedade, no bairro Nossa Senhora das Graças, expôs graves falhas em uma obra da Faculdade Santa Teresa, resultando em danos à rua e colocando em risco a segurança local. Enquanto critica o uso do IPTU, parece ignorar que suas próprias falhas precisam ser corrigidas.
O silêncio de Maria do Carmo sobre o incidente em seu terreno, sem qualquer explicação até o momento, a coloca em uma posição contraditória. Afinal, é desafiador pregar responsabilidade e transparência enquanto se evita enfrentar as falhas internas.
Em uma cidade como Manaus, onde desafios de infraestrutura são uma constante, é essencial que todos, principalmente aqueles que se posicionam como “modelos de conduta”, saibam que a verdade precisa ser dita, mesmo que seja desconfortável. Maria do Carmo Seffair, que tanto defende a transparência, deveria começar a olhar para o seu próprio telhado de vidro, especialmente em relação ao IPTU e à gestão de obras.
