Brasil – A política de austeridade fiscal promovida pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) impactou significativamente o Amazonas, atingindo obras cruciais em cidades como Manaus, Coari, Parintins e Jutaí. Segundo uma portaria publicada nesta quinta-feira (5) pelo Ministério do Planejamento e Orçamento, sob a liderança de Simone Tebet, aproximadamente R$ 32 milhões foram retirados de investimentos no estado, afetando portos e aeroportos que são essenciais para a economia e logística regional.
**Obras Interrompidas e Consequências Econômicas**
Este corte no Amazonas faz parte de uma estratégia nacional que reduz em R$ 700 milhões os recursos destinados a obras públicas, visando conter a alta dos juros no país. O projeto em discussão no Congresso Nacional antecipa uma economia de R$ 327 bilhões até 2030, entretanto, o impacto imediato no estado é preocupante.
Principais obras afetadas incluem:
Estas intervenções são essenciais para a infraestrutura local, especialmente em regiões onde o transporte fluvial e aéreo dominam as atividades de locomoção e escoamento de produtos. A redução de recursos deve prejudicar o desenvolvimento econômico, elevar custos logísticos e afetar negativamente o turismo, especialmente em Parintins, conhecida pelo seu renomado festival folclórico.
Analistas e políticos locais manifestaram críticas à decisão. “Esses cortes mostram como o Amazonas continua sendo deixado de lado nas prioridades do governo federal, apesar de sua importância estratégica para o país”, afirmou um especialista em desenvolvimento regional que preferiu não ser identificado.