Na última terça-feira, dia 23 de julho, foi celebrado um importante acordo no Amazonas pelo Governador Wilson Lima, marcando um avanço notável na luta contra a estiagem. Esse acordo, protocolo de intenções, foi estabelecido com o objetivo de incluir cientistas de renomadas instituições e universidades no processo de aconselhamento técnico para o Comitê de Enfrentamento à Estiagem. Importante salientar que, com este ato, foi também proporcionado um alicerce sólido para a operacionalização do Comitê Técnico-Científico, criado já no começo do mês, no dia 5 de julho, também pelo governador. Este passo foi dado na sede administrativa do governo, localizada na Zona Oeste, fortalecendo as bases para investimentos prospectados em novas chamadas na área de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) sob a gestão da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
O Comitê Técnico-Científico, sob a batuta do Governo Estadual e operacionalizado pela Fapeam, contemplará a participação ativa de especialistas tanto do governo quanto de instituições acadêmicas e de pesquisa, todos com enfoque nos fenômenos climáticos. Assim, cria-se um polo de competência e conhecimento técnico especificamente focado em entender e propor soluções para a estiagem que aflige a região.
Governador Wilson Lima enfatizou a importância deste protocolo, destacando-o como uma ferramenta chave para a troca de informações, relatórios e percepções sobre os desafios climáticos recentes. Suas palavras refletem a necessidade de uma ação governamental embasada em informações e orientações assertivas, derivadas de um corpo técnico qualificado.
Este protocolo tem apoios significativos de instituições notáveis como a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Instituto Federal do Amazonas (Ifam), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Amazônia Ocidental), entre outros, representando um convite aberto ao diálogo corroborativo, atualização e disseminação de dados relevantes. Márcia Perales, diretora-presidente da Fapeam, ressaltou a inclusão destas entidades como um marco para fortalecer o embate contra o impacto das mudanças climáticas ambientais e da estiagem.
Além disso, o Comitê Técnico-científico, com sua composição de especialistas e suplentes, voltados para temáticas de impacto das Mudanças Climáticas Extremas, concentra suas ações na atualização de bancos de dados, avaliações estratégicas e fomento à educação e conscientização sobre o tema. Remarcando a relevância do papel científico, o reitor da UEA, André Zogahib, enfatizou como essa união de esforços científicos é essencial para guiar o Governo do Amazonas nas decisões e ações preventivas e corretivas mais eficazes para minimizar os danos causados pela estiagem, apostando em ciência, tecnologia e informação como alicerces desse combate.
O Comitê conta com apoio de uma rede ampla de instituições, abrangendo áreas desde a saúde até a infraestrutura, formando assim uma frente multidisciplinar e integrada no enfrentamento dos desafios impostos pelas adversidades climáticas e suas repercussões em diversas facetas da sociedade amazônica.
Esta colaboração, efetivada por meio do protocolo de intenções, representa uma estratégia esperançosa e proativa diante dos desafios impostos pelas mudanças climáticas, colocando a ciência e a tecnologia como pilares para o desenvolvimento de soluções sustentáveis e efetivas para a região do Amazonas.
Com informações da Assessoria