A cidade de Manaus, localizada no coração da Amazônia, deu um significativo passo adiante na batalha contra a poluição fluvial. Em maio deste ano, a iniciativa pioneira da Prefeitura de instalar ecobarreiras em distintos igarapés demonstrou resultados promissores. Esse esforço inovador foi responsável por bloquear, apenas neste período, impressionantes 60 toneladas de detritos, graças ao emprego de apenas três dessas unidades defensivas. Contemplando o futuro, a estratégia prevê a ampliação desse projeto para abranger todos os 33 igarapés da metrópole, vislumbrando uma redução impactante — até 80% — na quantidade habitual de lixo acumulado, que hoje oscila entre 500 a 700 toneladas mensais.
Contudo, neste último teça-feira (16), um episódio inesperado desafiou as autoridades locais: o furto de uma das ecobarreiras situadas no igarapé São Francisco. Essa ação noturna resultou na remoção dessa ferramenta vital, permitindo, assim, que os detritos retomassem seu fluxo incontido pelos cursos d’água.
O prefeito de Manaus, David Almeida, compartilhou sua consternação durante um diálogo com a equipe do Portal Tucumã, lamentando profundamente o ocorrido. “É um ato flagrante de infração ambiental, um desrespeito monumental com nossos esforços de preservação ambiental. Somos pioneiros na implementação dessas ecobarreiras, como as situadas neste igarapé pela Cachoeirinha. Situamo-nos aqui ao lado da escola da Polícia Militar, em Petrópolis, na busca incessante por proteger o Rio Negro,” relatou.
Almeida também enfatizou a importância da colaboração comunitária para superar esse obstáculo, instando a população a auxiliar na identificação dos envolvidos. “Essa barreira foi comprometida durante a tranquilidade da noite. Apelamos à consciência de todos. Contatem-nos pelo 153, número da nossa Secretaria Municipal de Segurança Pública, para que possamos juntos desmascarar os culpados e recuperar o que foi perdido,” reiterou.
Ele ainda destacou o valor comercial do alumínio, componente das ecobarreiras, como possível mote por trás do ato ilícito. “Não subestimem nosso comprometimento. Estamos trilhando um caminho de preservação e insistiremos na busca pelos responsáveis, sejam eles os ladrões ou os receptadores,” concluiu o prefeito David Almeida.
A inclusão dessas ecobarreiras demonstra não apenas uma estratégia ambiental eficaz, mas também vital para a preservação dos rios que são parte essencial do bioma amazônico.
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Fonte: https://portaltucuma.com.br/ecobarreiras-sao-furtadas-por-criminosos-em-manaus-gc25/
