No Amazonas, em uma ação coordenada entre a Polícia Civil do estado, por meio da sua Delegacia Especializada de Polícia (DEP) de Tefé, e a Guarda Civil Municipal (GCM), um jovem indígena de 24 anos foi preso nesta segunda-feira, dia 15 de abril, sob a acusação de cometer um ato horrendo de estupro de vulnerável contra seu primo de apenas 8 anos de idade. Este incidente lamentável teve lugar na comunidade São Conrado 2, situada na região rural do município, expondo as vulnerabilidades das áreas menos acessíveis.
Narrando os eventos, a delegada Nathalia Oliveira, responsável pela DEP de Tefé, trouxe à luz o contexto perturbador. Segundo ela, o menino havia saído para se divertir jogando futebol com outros jovens da comunidade, quando a brincadeira se transformou em um cenário de horror. Após a bola ser acidentalmente lançada para perto de uma árvore distante, o jovem, ao buscá-la, encontrou-se com seu primo correndo em sua direção, o que resultou em medo instintivo e uma tentativa de esconder-se. No entanto, a situação escalou para violência quando foi capturado, silenciado, e levado para um local isolado onde foi abusado sexualmente.
A cruel descoberta veio à tona quando a mãe do menino, ao buscá-lo para o almoço, o encontrou num estado de choro e tremor incontroláveis. Diante da inquirição da mãe, ele revelou o abuso sofrido nas mãos do próprio primo, desencadeando uma imediata resposta por parte da família que levou o caso à atenção médica e policial.
Durante uma delicada entrevista policial, o menino detalhou com clareza o abuso vivenciado, demonstrando a coragem de pedir por justiça contra o primo. Segundo Oliveira, foi confirmado o ato sexual involuntário por meio de exame de corpo de delito, e medidas imediatas foram tomadas para o apoio psicológico e social da vítima, envolvendo o Conselho Tutelar e o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social).
Graças à diligente cooperação da Guarda Civil Municipal, o acusado foi rapidamente localizado e detido. Diante das evidências coletadas e da gravidade do crime, foi decretada sua prisão preventiva, enquanto aguarda sua apresentação ao Poder Judiciário, onde responderá pelas suas ações.
Este caso alarmante sublinha a importância da vigilância comunitária e da ação rápida das autoridades em proteger as camadas mais vulneráveis da sociedade contra violências tão desumanas, garantindo que a justiça seja servida e que o apoio necessário seja providenciado às vítimas de tais atrocidades.