O Projeto Galho Forte, com o suporte de mais de 150 colaboradores voluntários, organizou um grande esforço de limpeza no sábado (17/02). O trabalho árduo foi focado no igarapé Água Branca, Manaus, valorizado como a última fonte de água limpa na região urbana.
O mutirão não se limitou à tarefa de limpeza. Seu propósito principal era chamar a atenção da sociedade e também acionar os entes competentes para o perigo imediato que assombra o igarapé. Rumores recentes sugerem que a nascente do Água Branca pode ter sido enterrada por lama, consequência do desmatamento realizado por uma empresa envolvida em projetos de construção no perímetro.
“Nossa missão é focalizar os olhos dos empreendedores e autoridades sobre esta situação. Não podemos permitir que o ambiente pague novamente pelo descaso humano. Hoje, nós recolhemos mais de 2 toneladas de detritos e 140 pneus. Não vamos desviar nossa luta até que nossa voz seja ouvida e respeitada”, ressaltou o Deputado Federal Amom Mandel, fundador do projeto.
Galho Forte foi inaugurado no final de 2020 como um movimento social coletivo, com o objetivo de contribuir para a arborização e a conservação do meio ambiente. O projeto aplica-se através de ações educacionais ambientais, plantação de árvores, etc. As atividades estão programadas para acontecer pelo menos uma vez por mês nas áreas de Manaus mais atingidas pela falta de verde. O Projeto Galho Forte conta com a valiosa participação de voluntários e patrocinadores.
Até agora, o projeto já plantou mais de 15 mil mudas e doou outras 2 mil. Além disso, contribui com a implementação e produção de hortas em escolas e outras instituições.
O igarapé Água Branca nasce na área reservada do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e no Clube da Jiboia da Aeronáutica, ambos situados na Avenida Turismo, zona Norte de Manaus. Renomado como o único igarapé 100% urbano, ele desempenha um papel crucial ao fornecer água limpa e fresca para a Bacia Hidrográfica do Rio Tarumã-Açu.
