A Justiça do Amazonas manteve, nesta segunda-feira (14), a prisão da mulher de 36 anos suspeita de atear fogo na casa onde morava e matar a avó de 91 anos carbonizada. A suspeita também será submetida a exames de sanidade mental, conforme a decisão judicial. O crime aconteceu no Distrito de Cacau Pirêra, em Iranduba (distante 25 quilômetros de Manaus).
A mulher passou por audiência de custódia na manhã desta terça-feira (14). Além de decretar a prisão preventiva, a juíza Aline Kelly Ribeiro Marcovicz, da 1ª Vara da Comarca de Iranduba, determinou procedimentos para investigar a sanidade mental da suspeita, e pediu ao Hospital Eduardo Ribeiro, em Manaus, relatórios médicos sobre o estado de saúde dela.
A mulher será encaminhada ao Departamento Médico do sistema penitenciário para que a avaliação psiquiátrica seja realizada. O laudo deve ser encaminhado, no prazo de 10 dias, à Justiça.
Flagrante
De acordo com delegado do Posto de Policiamento Integrado (PPI) de Cacau Pirêra, Orlando Amaral, a suspeita foi presa em flagrante no terreno da residência, com um isqueiro.
“Ela não conseguiu se expressar bem porque aparentava ter um distúrbio metal. Pegamos ela dentro da casa com um isqueiro na mão”, disse o delegado.
Ainda segundo Orlando Amaral, a mulher revelou aos policias que queimou a idosa “porque ela pediu para morrer”.
Além da suspeita e da idosa, outra neta morava na residência com o marido. O casal não estava na casa no momento do incêndio.
A mulher passará por exames para confirmar se ela possui problemas neurológicos. Enquanto o laudo não sai, a mulher seguirá presa pelo crime.
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) realizou a perícia na casa e o Instituto Médico Legal (IML) removeu o corpo.